Ainda me custa acreditar que neste mesmo planeta onde a liberdade é proclamada esquina sim, esquina sim e onde se pasma e escandaliza que alguém (que é sempre vítima de distúrbios mentais [!!!] ) enclausure, maltrate, escravize e trafique pessoas, se faça de conta que "as convicções religiosas, a cultura, os costumes" ou o raio que o valha, justifique tamanho atentado contra aquela que dá pelo nome de Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Se calhar alguém devia afixar um placard gigante onde todos (TODOS) os 6,5 Bilhões que por cá andam pudessem ler:
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal*
Se calhar alguém devia afixar um placard gigante onde todos (TODOS) os 6,5 Bilhões que por cá andam pudessem ler:
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal*
(* artº 3º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
3 comentários:
Fiquei um ror de tempo a reflectir sobre esta notícia que, aliás, nem é notícia: não se trata de um caso isolado - antes fosse. Milhoes de pessoas estão sujeitas a estas normas castradoreas. A primeira coisa q pensei foi: este homem não pode amar a filha. Mas depois pensei: é a forma dele d amar; para ele o amor é indissociável do pundonor. Sabes o que concluí? Que, definitivamente, o amor é uma coisa construída à medida dos nossos ideiais, e não uma condição universal, comum a todos os homens.
Feliz ou infelizmente...
Tenho de invocar as minhas (tais) convicções e valores para dizer que do lado de cá, onde me é permitido viver mulher, não consigo conceber tal forma de amor, mas, porque também defendo com unhas e dentes essa maravilha que é a liberdade, admito que cada um deve reger a sua conduta por aquilo em que acredita.
Só lamento que as convicções deste senhor tenham eliminado as hipóteses de Rand Abdel-Qadero lutar por aquilo em que acreditava.
Como alguém diria: "A tua liberdade acaba onde começa a minha"
E eu pergunto: será sempre assim?
Porra, só agora reparei na catadupa de erros que dei...
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