Estive a ler Lev Tolstoi.
Sim. Esse senhor do Guerra e Paz. O mesmo que se aprende a admirar pela grandeza da obra, mesmo sem nunca lhe ter lido as linhas.
Falo por mim, que fui ouvindo o nome pelos corredores das lides universitárias e adiando o mergulho no sumo-calhamaço da literatura russa.
Hum...nah! Não paira por aqui estofo literário, (leia-se não há níveis de inteligência suficientes) para saborear condignamente os dizeres de tal obra! Um dia...
Nos entretantos há um dia em que o senhor se faz anunciar em letras garrafais e precinho simpático e pronto! Já não morro sem ler Tolstoi (dá um jeitaço para as tertúlias literárias por terras do Paraíso).
Leio a Morte de Ivan Ilitch. Estou a meio e penso: ok... então é isto... não haverá por aí páginas escondidas com dizeres encapotados? Vasculho e reviro e...isto não deve ser do Tolstoi, o tal do Guerra e Paz.
A contra-capa não engana. É o tal.
Acaba-se o livro com a viagem de comboio. Mas ainda há a viagem de regresso e o mp3 não tem bateria...
Voltamos ao início. E afinal havia mesmo dizeres encapotados.
A história é simples. Começa com a notícia da morte de Ivan Ilitch e acaba com a morte de Ivan Ilicth. Pelo meio lê-se a natureza humana.
E depois fechamos o livro e fazemos de conta que não somos assim...
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