Tempo que (não) volta atrás
Esta, ou melhor, o refrão, foi muitas vezes entoado nas salas de aula. Alto e bom som enquanto a stôra não proferia o "vamos começar", e quase sussurrado com coreografia quando o quadro lhe tomava a atenção.
Éramos dois, os cantores. Talvez tenha sido no 5º ou 6ºano. Porque depois já éramos muito adultos e deixou de ser divertido cantar em coro. Deixou de ser engraçado juntar rapazes e raparigas e jogar ao lencinho, fazer torneios de berlinde, jogar à apanhada... e ao arrebenta!
Não me lembro onde fomos nós buscar a música. Como também não me lembro quando deixamos de ser Os oito e passamos a ser o grupo das raparigas e o grupo dos rapazes.
Foi assim. Teve um tempo e acabou. Como tudo! A diferença é que durou e foi intenso o suficiente para lembrar de vez em quando e entre gargalhadas desabafar: "Éramos tão inocentes!"
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