há uma gata. Maria. Que um dia resolve prolongar a caminhada e vai do centro de Lisboa até Carnaxide.
Há um casal que a encontra e a leva para casa. Depois de examinada pelo veterinário descobre-se que a bichana tem um chip de identificação. E uma infecção também. Liga-se à dona, mas fica combinado que a gata só volta ao lar quando estiver curada.
Ora, durante o tempo de convalescença, a Maria vai com o casal de acolhimento à terra de familiares da esposa e, vai na volta, não voltou... Foi fazer reconhecimento de território e nunca mais ninguém a viu.
Do que se lembra a dona da gata: de acusar o casal de RAPTO...
Cereja no topo desta linda trama: ocupa-se uma sala de tribunal, um juiz, um advogado, um escrivão e uma tarde inteira num julgamento de RAPTO de uma gata, para, por problemas informáticos se adiar a audiência e esperar pelo próximo dia em que este caso voltará à dar mostras de produtividade e eficiência judicial.
Nos entretantos, lá se vai insistindo no excesso de processos nos nossos tribunais e a Justiça que é lenta e é um atraso de vida e está tudo muito mal!
Pois...se calhar!
É certo que a senhora, sentindo-se lesada, tem todo o direito de recorrer ao tribunal, mas enquanto o tal do alegado RAPTO rola e desrola e a gata não aparece, há uns quantos portugueses que vêem esse mesmo direito embargado. Ordem de chegada! (?)
'Juiz Decide', volta!
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