Cómico, não fosse deplorável

Estou naquela miséria de dias (dado o horário, leia-se noite) em que tenho de adiantar serviço e a vontade não passa por aqui. Lembra-me aquelas noites (nunca fui de lhe dedicar dias) em que tinha de marrar e arranjava maneira de fazer tudo e mais alguma coisa, só para não ter de me dedicar como devia ser à tão mui nobre tarefa de aquisição de conhecimento.
O que na altura eu não tinha era o serviço televisivo com que agora me deparo: a Lucy(inhainha) dentro de alguns centímetros de pano que tem em largura o que devia passar além das virilhas... imaginem uma coisa cheia de folhos, a armar para o lado, dois centímetros depois das virilhas...e por aí fica! Os estúdios são muito quentes! Ou isso ou a crise aperta de tal forma que, na ausência cinto, há que encurtar a decência, digo, o vestido!
Mas dizia eu que, tivesse estes vislumbres em outros tempos e logo riscava a televisão da lista-tudo-o-que-possa-fazer-para-não-estudar.
Estamos sempre a tempo, não é?